quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Criatividade é a chave para o sucesso?

Pensando com meus botões, e que expressão velha essa hein... mas pensando com meus amigos que fecham a minha camisa, tive a seguinte indagação, por que algumas bandas fazem sucesso e outras não, por que alguns conseguem a fama, o estrelato, a glória, e outros com a mesma qualidade ou até mais capacitados, melhores instrumentistas ou cantores não conseguem a almejada graça, nem por um tempo, e sabe o que me veio a cabeça? Criatividade, isso mesmo, sabe porque bandas como O Rappa, ou CPM 22 conseguiram conquistar um lugar no mundo da fama ou dos famosos, pela criatividade, repare você também, é uma característica das pessoas do grupo (Banda), de pessoas altamente criativas, seja ela, a criatividade, nata ou adquirida, se é que existe a criatividade nata, creio eu que adquirimos ao passar do tempo pela nossa própria vontade. Você consegue perceber que bandas e as pessoas que as compõem tem um alto grau de criatividade.
Mas de onde veio essa idéia? você deve estar se perguntando, eu lhes digo, foi assistindo ao DVD do Rappa acústico MTV que eu comecei com essas divagações, foi que parei para pensar o que esses caras tem que as outras bandas não tem, as suas músicas não são excepcionais, mas são no entanto diferentes, que levam mensagens que outros esqueceram, que usam a musicalidade e as composições de um jeito diferente, que outros ainda não conseguiram fazer, e é nesse aspecto que aparece a criatividade, de pessoas que criam e criam, e fazem acontecer, que se sobressaem. Quantas vezes você já deve ter escutado um " Valeu a pena, Eh! Eh!" ou " Um vou te levar daqui", músicas cantaroladas por alguém ou tocada por uma rádio, e já deve ter refletido no refrão, porque mesmo sendo diferente ou estranho no começo depois você percebe que há uma mensagem, que a harmonia, o compasso é diferente mas é interessante e porque não, legal, é por isso que não se houve falar muito daquelas bandas como Bíquini Cavadão, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Havaí, Kid Abelha... Eles pararam no tempo, sempre o mesmo. Você reparou, houve uma certa evolução, novas bandas surgiram, algumas caminharam, outras ficaram para trás, pessoas que não evoluem que não acompanham ficam e outras mais capacitadas ou criativas que souberam usar do momento em que estávamos estagnados e cansados da mesmice fizeram o novo, que foi um " BOOM " de bandas novas e qualificadas, CPM 22, Charlie Brown Jr. , Detonautas, Armandinho, pessoas que souberam aproveitar o momento, que usaram da inteligência para criar, daqui um tempo, tudo muda de novo, sobrevivem os que mudarem também aqueles que não mudarem irão dar espaço para novos criadores e criações, novas descobertas.
Se isso é uma espécie de motivação para você e eu, ainda não sei, se precisamos nos sobressair e criar para poder ganhar, seja em qualquer ramo, no da musica, do trabalho, da escola, no lar, isso sim eu sei que é verdade, que é fato, que nos podemos ser o que quisermos que só depende de nós mesmos, e a nossa criatividade de nos adaptar e no sentido literal da palavra, criar. .....NO_PANICO....

5 comentários:

Anônimo disse...

sem budida broda, criatividade é importantíssimo. Mas na minha opinião, fazer sucesso é diferente de estourar nas radios. Tem uma banda que foi um estrondoso sucesso em Sampa nos anos 90, os caras ganharam muita grana em shows, venderam muito cd, nenhuma música nas rádios. Ainda tem aqueles que tiveram musicas nas radios, não tem mais e continuam com agenda de shows lotada. Mesmo as que voce disse que não se ouve falar. O que me intrigou foi que não ficou claro pra mim, a definição de sucesso. Sucesso é tocar nas radios? Essas radios são págas pelas gravadoras pra tocar as musicas, voce sabia disso?
Abração broder, desculpe o mau jeito

NO_PANICO disse...

Caro amigo junior, dsculpe se foi isso que deu a entender no meu post, mas é claro que não fazer sucesso, não e nunca vai ser tocar nas rádios, o que eu estava tentando comentar é porque esses artistas conseguem um alto grau de reconhecimento, a toa que não é, ou você não concorda comigo que realmente eles são extremamente criativos, não só eles como outras bandas que não mencionei, como calypso, grupos de pagode, bandas de reggae, o que quero dizer é que nem todos são apadrinhados, pode ate ser que alguns tiveram suas musicas pagas para tocar, mas e pra conseguir se manter nao tendo mais nada a oferecer é dificil, um exemplo disso é o Bonde do Tigrão, ou felipe Dylon, o que aconteceu com esses caras, percebeu, ótimo comentário e volte sempre por aqui...NO_PANICO...

Anônimo disse...

Beleza Mr Panico, no Stress. Bom, quase 100% das bandas que tocam nas rádios começam a tocar porque as gravadoras pagam, fato. Mas eu entendi seu ponto de vista sim, concordo que muitas bandas tem, claro, mais talento e criatividade que outras. Depois vem o lance da massificação auditiva. Mas tem sim, diferencas entre bandas.

Anônimo disse...

Rodrigo, uma deixa: para se ter sucesso, é necessário que o artista tenha potencial compositor. Bandas como Mop Top ou artístas como Jorge Vercílo e Babado Novo, que insistem em dizer que são cópias, criam em cima de um estilo já produzido. E isso não foge da regra para o Rappa e o CPM 22, que também se baseiam nas influências. O CPM então é tão punk quanto Blink. A diferença é que eles trazem dentro do mesmo estilo uma novidade. O que é ruim é um cara como o KIM, do Catedral, dizer que Deus deu aquela voz para ele, quando, no tom de voz falado, você nota diferenças. Isso é cópia. Dizer que Jorge Vercilo, Babado novo são cópias, pelo amor de Deus. E outra coisa, nada de novo conseguirá ser criado, pois as influências existem. Não adianta, ninguém chegará com um ritmo novo. Quer fazer rock tecno, o Depeache Mode já fez; quer fazer anos 60 e 70, Cachorro Grande faz. Trabalho como produtor musical e vejo muita gente inovando no cenário, mas nada que seja bom aos ouvidos. Por exemplo, Mukeka di Rato, da Arsenal, é uma porcaria. Música boa é música que você coloca várias e várias vezes para tocar. Essas bandas de hoje, que os críticos adoram, tipo Mukeka, Strike, Nx Zero, Autoramas, que fazem um som chamado de novo, e até são boas no quesito sonoridade, mas não inovação, pois o estilo é antigo, são sucessos passageiros. Quero ver é alguém de peso como Capital, Skank, Marcelo D2, que continuam com suas influências, continuam compondo no mesmo estilo, que por sinal é um estilo antigo, surgir e abalar o cenário. Isso é difícil. Apesar de que o Capital renovou o estilo, caindo um pouco.
Sei que o que eu coloquei acima nada tem a ver com o post, mas, no fundo, existe uma rivalidade entre estilo e criatividade. Uma pessoa pode ser criativa dentro de um estilo pré-concebido.
Hoje em dia, vejo muitos meninos criando coisas em estilos já conhecidos. O Cachorro Grande, O Cogumelo Plutão, e agora tem uma nova banda surgindo anonimamente no estilo Legião, Uns e Outros, The Smiths, The Cure. O cara canta com vocais graves, mas se ve que ele nao imita, pois o timbre da voz falada é o mesmo. Vão ser um estrondo, um novo Cure, Uma nova Legião... Letras de peso, sem precisar inovar, criando novos estilos. A Banda é a Disco de Vinil. O Cachorro Grande também é muito bom no seu jeito Beatles de ser, e as meninas de 15, 14 anos curtem um som que seria de velhos.
Visitem o pessoal do Cachorro Grande e Disco de Vinil www.cachorrogrande.com.br
www.discodevinil.oi.com.br

Rodrigo Masseió, produtor musical
30 anos no mercado fonográfico.
www.rms.com.br

OUTRA COISA - ÓTIMO BLOG. BASTANTE INTELIGENTE!

Anônimo disse...

Rodrigo, uma deixa: para se ter sucesso, é necessário que o artista tenha potencial compositor. Bandas como Mop Top ou artístas como Jorge Vercílo e Babado Novo, que insistem em dizer que são cópias, criam em cima de um estilo já produzido. E isso não foge da regra para o Rappa e o CPM 22, que também se baseiam nas influências. O CPM então é tão punk quanto Blink. A diferença é que eles trazem dentro do mesmo estilo uma novidade. O que é ruim é um cara como o KIM, do Catedral, dizer que Deus deu aquela voz para ele, quando, no tom de voz falado, você nota diferenças. Isso é cópia. Dizer que Jorge Vercilo, Babado novo são cópias, pelo amor de Deus. E outra coisa, nada de novo conseguirá ser criado, pois as influências existem. Não adianta, ninguém chegará com um ritmo novo. Quer fazer rock tecno, o Depeache Mode já fez; quer fazer anos 60 e 70, Cachorro Grande faz. Trabalho como produtor musical e vejo muita gente inovando no cenário, mas nada que seja bom aos ouvidos. Por exemplo, Mukeka di Rato, da Arsenal, é uma porcaria. Música boa é música que você coloca várias e várias vezes para tocar. Essas bandas de hoje, que os críticos adoram, tipo Mukeka, Strike, Nx Zero, Autoramas, que fazem um som chamado de novo, e até são boas no quesito sonoridade, mas não inovação, pois o estilo é antigo, são sucessos passageiros. Quero ver é alguém de peso como Capital, Skank, Marcelo D2, que continuam com suas influências, continuam compondo no mesmo estilo, que por sinal é um estilo antigo, surgir e abalar o cenário. Isso é difícil. Apesar de que o Capital renovou o estilo, caindo um pouco.
Sei que o que eu coloquei acima nada tem a ver com o post, mas, no fundo, existe uma rivalidade entre estilo e criatividade. Uma pessoa pode ser criativa dentro de um estilo pré-concebido.
Hoje em dia, vejo muitos meninos criando coisas em estilos já conhecidos. O Cachorro Grande, O Cogumelo Plutão, e agora tem uma nova banda surgindo anonimamente no estilo Legião, Uns e Outros, The Smiths, The Cure. O cara canta com vocais graves, mas se ve que ele nao imita, pois o timbre da voz falada é o mesmo. Vão ser um estrondo, um novo Cure, Uma nova Legião... Letras de peso, sem precisar inovar, criando novos estilos. A Banda é a Disco de Vinil. O Cachorro Grande também é muito bom no seu jeito Beatles de ser, e as meninas de 15, 14 anos curtem um som que seria de velhos.
Visitem o pessoal do Cachorro Grande e Disco de Vinil www.cachorrogrande.com.br
www.discodevinil.oi.com.br

Rodrigo Masseió, produtor musical
30 anos no mercado fonográfico.
www.rms.com.br
ÓTIMO BLOG. BEM INTELIGENTE!